Certificação INMETRO para reforma de pneus completa 10 anos
Recapar, recauchutar e remoldar pneus parecem palavras sinônimas, mas na prática não é assim que funciona e as três opções acima ainda geram muitas dúvidas. Afinal, o que é mais seguro na hora de reformar pneus? Tornar um pneu reutilizável é ajudar na preservação do meio ambiente, colaborar na economia para as transportadoras e proporcionar mais segurança aos motoristas. No dia 1º de julho, a certificação INMETRO para reforma de pneus completa 10 anos e segurança nessa prática é algo fundamental para o transporte de carga do país.
Para comemorar esses 10 anos, o Grupo SL Pneus & Auto Lins, reformadora de pneus com mais de 60 anos de mercado, esclarece quais as diferenças entre recapar, recauchutar e remoldar pneus para não comprometer a vida útil do segundo maior custo para as transportadoras. “Muitos consumidores duvidam de que um pneu reformado tenha a mesma segurança de um novo. Além de ser bom para o meio ambiente, a reconstrução de um pneu sai mais barato para o bolso do transportador e tem qualidade semelhante à de um pneu novo”, explica o diretor comercial da SL Pneus & Autolins, Alexandre Levi Cardoso.
Existem várias formas de tornar um pneu reutilizável, porém, existem processos mais seguros e indicados para quem faz da estrada e do caminhão sua profissão. A durabilidade de um pneu reformado uma vez é igual ou até mesmo superior a de um novo. Para evitar dúvidas, confira abaixo, as principais diferenças entre recapagem, recauchutagem e remoldagem:
Recapagem: É a substituição somente da borracha desgastada da banda de rodagem em contato com o solo. Utilizado exclusivamente aos pneus de transporte de carga, como, caminhões e ônibus, esse processo pode ser feito a quente ou a frio. Na recapagem à quente usa-se o camelback, ou seja, uma banda de rodagem que no processo de vulcanização se juntará ao pneu a uma temperatura de 150ºC, formando um desenho. Já na recapagem a frio a temperatura vai a 115ºC e utiliza-se uma banda de rodagem pré-moldada, isto é, já pronta para ser aplicada a carcaça do pneu.
Recauchutagem: É a substituição somente da borracha desgastada da banda de rodagem e dos ombros da carcaça dos pneus. Assim como na recapagem à quente que a temperatura chega a 150ºc, na recauchutagem também há aplicação do camelback.
Remoldagem: É a substituição de toda a banda de rodagem e os flancos, sendo toda a parte externa do pneu revestida com nova camada de borracha. Nessa reforma, as informações do pneu original, como origem da data de fabricação, capacidade de carga, índice de velocidade e nome do fabricante são eliminadas pela nova camada de borracha. O processo “remold” também é feito em uma temperatura à quente.
Desde 1º de julho de 2006, os pneus reformados passaram a ser assegurados pelo INMETRO e, após 10 anos, a indústria da reforma de pneus comemora mais um avanço para o setor. “Realizamos testes constantes com nossos produtos, buscando sempre trazer segurança às transportadoras, além de atender a quaisquer conformidades do segmento. Nos últimos 10 anos, foi possível avançar não só em segurança, mas em tecnologias e produtos que impactam positivamente na vida das transportadoras”, afirma Cardoso.
A partir de 2017, pneus de reuso deverão obrigatoriamente conter “Selo de Identificação de Conformidade”, com testes que comprovam segurança e qualidade, além de informar por qual processo foi reutilizado, como recapagem, recauchutagem ou remoldagem, data do conserto e número de reformas já efetuadas. Trata-se de uma portaria complementar do INMETRO que altera as regras para reforma e venda de pneus usados de veículos leves, comerciais leves e comerciais.
FONTE: Gestão de Assessoria de Imprensa e Conteúdo