MICHELIN: CUIDADOS SIMPLES QUE FAZEM A DIFERENÇA
Recentemente, o motorista Bruno Ferreira, de São Bernardo do Campo (SP), publicou um post em sua rede social comemorando a durabilidade recorde do seu jogo de pneus MICHELIN Agilis. Após 18 meses de uso e cuidados, com acompanhamento técnico da empresa, ele conta que os pneus atingiram a impressionante marca de 250 mil km – quilometragem que, comparativamente, corresponde a surpreendentes seis voltas em torno da Terra, sem precisar realizar nenhuma troca de pneus. Isso é o sonho de qualquer motorista.
Muitos são os hábitos do dia a dia que podem fazer a diferença no bolso do motorista, tornando-se também um importante aliado da sua segurança e conforto. “Lembre-se de que o único ponto de contato do veículo com o solo são os pneus, que são responsáveis por 20% do consumo de combustível de um veículo”, alerta o engenheiro Flávio Santana, gerente de marketing produto da Michelin América do Sul.
Para uma mobilidade mais econômica e sem contratempos, Santana dá dicas que valem para qualquer época do ano:
Verifique a pressão dos pneus
: Além de influenciar na segurança, a pressão incorreta dos pneus gera um maior consumo de combustível e, consequentemente, um maior custo para o motorista.
“Quando mais baixa que a recomendada, a pressão altera o comportamento do veículo de maneira significativa. É como se o carro estivesse com amortecedores em mau estado, folgas na suspensão ou problemas na direção. O veículo perderá estabilidade, ficará mais difícil de ser controlado e precisará de uma distância maior para parar em um caso de emergência. Já a pressão mais alta que a sugerida também é prejudicial para a aderência dos pneus, provocando seu desgaste”, explica o especialista.
A pressão ideal está indicada no Manual do Proprietário do Veículo, para carga completa ou carga normal (até três passageiros), pneus dianteiros, traseiros e estepe.
Faça o alinhamento do veículo
: A suspensão do veículo é formada por vários componentes que são montados em ângulos e posições específicas. Com o uso, devido às vibrações e aos choques em buracos ou asfalto irregular, estes ângulos sofrem alterações. Com isto, o carro pode tender para uma determinada direção, os pneus podem “cantar” em curvas (mesmo a baixa velocidade) e o veículo pode ter que arrastar os pneus para seguir em frente, gastando mais combustível e os desgastando.
“Pode-se dizer que o alinhamento do veículo é uma mini revisão mecânica, já que corrige estes problemas, além de verificar o estado geral da suspensão e da direção do veículo”, afirma Santana.
Verifique o estado geral dos pneus:
Por lei, todos os pneus têm um indicador de desgaste na banda de rodagem, composto de pequenas saliências presentes no fundo dos seus sulcos. Se o desgaste do pneu atingir estes indicadores em qualquer ponto do pneu, é sinal de que é necessário substituir os pneus por novos. Para localizá-los, basta buscar no ombro do pneu (a parte que fica entre a banda de rodagem e a lateral do pneu) pequenas marcas como um triângulo, as letras TWI (Tread Wear Indicator) ou mesmo a imagem do Boneco da Michelin, onde haverá indicadores de desgaste no fundo dos sulcos.
“Além do Indicador de Desgaste, é importante verificar se existem deformações no pneu, cortes, materiais encrustados como pedras, cacos de vidro ou mesmo prego e parafusos e se o desgaste da banda de rodagem parece normal. Caso haja qualquer anormalidade, deve-se levar o veículo para um especialista fazer uma verificação mais técnica para avaliar se o dano observado pode ser reparado ou se é necessário substituir os pneus”, aconselha o engenheiro.
Fonte: MICHELIN América do SUl