ZEN orienta sobre cuidados com a polia e o alternador
Motoristas, em geral, só dão importância para o alternador quando o motor do seu carro para subitamente ou não entra em funcionamento. Por isso, entender melhor o funcionamento dos componentes do propulsor pode ajudar a evitar sustos e danos maiores.
Diferente do que a maioria pensa, a bateria do carro não é a única responsável pelo funcionamento da parte elétrica. O alternador e seus componentes também têm papel fundamental no sistema elétrico do veículo. A polia do alternador, por exemplo, é a responsável por passar o giro do motor do automóvel para o alternador através de uma correia, transformando energia mecânica em elétrica para carregar a bateria.
Existem três gerações de polias de alternador. A fabricante catarinense de autopeças ZEN produz esses modelos para o mercado de reposição. A primeira leva o nome de polia rígida, e tem a função única e exclusiva de transmitir, por meio de uma correia, o movimento do motor ao alternador. “Essa peça tem uma durabilidade maior por não apresentar mecanismos internos”, explica Allan Maurici, Analista de Experimentação e Testes da empresa.
Já a segunda geração, chamada de polia de roda-livre, contém diversos componentes internos. Sua função adicional permite que o rotor da peça gire livremente nos casos de desacelerações bruscas ou paradas do propulsor. Com isso, evita-se que a correia “escorregue” e apresente ruídos.
A última polia é a desacopladora que, além de executar as mesmas funções das anteriores, isola o rotor do alternador, reduzindo o efeito das vibrações torcionais produzidas pelo motor de combustão no restante dos acessórios. A vida útil desta polia chega a 100 mil quilômetros, enquanto a de roda-livre suporta 50 mil quilômetros. “Essas duas gerações de polia (roda-livre e desacopladora) representam uma evolução tecnológica e estarão cada vez mais presentes na vida dos profissionais de mecânica e auto-elétrica”, afirma Acácio Freitas, Coordenador de Marketing da ZEN.
O maior volume de produção das polias da segunda e terceira geração é destinado para a exportação, sendo que os principais destinos são os países da América do Norte e da Europa. No Brasil, recentemente as montadoras passaram a equipar os veículos com esses dois tipos de peças. Para abastecer o mercado de reposição, a ZEN conta com mais de 60 distribuidores espalhados em pontos estratégicos do país que, juntos contam com mais de 200 filiais. Além disso, Freitas revela que a fabricante está em negociações com sistemistas para oferecer esse item também para o mercado original.
Cuidados
Para evitar surpresas desagradáveis, Allan Maurici, afirma que, tanto a polia, quanto o alternador, devem ser verificados sempre que o condutor observar que a lâmpada de carga (que tem o desenho de uma bateria) no painel de instrumentos está acesa. “Se a lâmpada permanecer acesa com o motor em funcionamento, procure imediatamente uma oficina especializada”, recomenda. Outros sinais são o ruído (no caso da polia), dificuldade para dar a partida ou oscilações na iluminação interna (alternador).
O analista ainda alerta que o motorista percebe facilmente quando a polia apresenta falhas. “Ela começa a patinar, como dizem os mecânicos, e passa a emitir um barulho anormal. Quando isso acontece, é sinal de que a peça perdeu a capacidade de transmitir torque, impedindo o alternador de gerar energia para recarregar a bateria”, explica. Existem casos em que a peça trava, falha que exige uma investigação mais detalhada para ser identificada. Os dois casos exigem a substituição do componente em uma oficina elétrica de confiança. O procedimento leva cerca de duas horas.
Por dentro do alternador
A vida útil do alternador é de aproximadamente 200 mil quilômetros. Mas, esse tempo pode ser reduzido se o proprietário do veículo instalar uma grande quantidade de acessórios, como faróis de neblina, som de alta potência e sistema de entretenimento (DVD), que consomem mais energia do que o alternador é capaz de fornecer. “Os carros saem de fábrica com um alternador capaz de suprir energia aos componentes elétricos que acompanham o veículo de fábrica. Quanto mais itens não originais forem instalados, maior será a demanda de energia e maior será a exigência sobre o alternador”, explica o analista.
Para preservar essa peça são necessários alguns cuidados básicos, como desligar sempre os acessórios elétricos ao dar a partida no motor. Também é recomendável fazer a manutenção preventiva, isto é, levar o carro regularmente para uma oficina especializada e de confiança, para que o mecânico verifique as conexões dos cabos à bateria, cheque a existência de sinais de oxidação, inspecione as correias de transmissão e o estado geral da bateria.
Fonte: Printer Press Comunicação Corporativa