RENAULT EWAYS ELECTROPOP
RENAULT EWAYS ELECTROPOP: ACELERAÇÃO HISTÓRICA DA ESTRATÉGIA DE MOTORIZAÇÃO ELÉTRICA DO RENAULT GROUP, PARA VEÍCULOS COMPETITIVOS, SUSTENTÁVEIS & POPULARES
“Hoje estamos anunciando uma histórica aceleração da estratégia de motorização elétrica do Renault Group e da produção local na Europa. Com a construção do polo Renault ElectriCity, um ecossistema elétrico compacto, eficiente e de alta tecnologia no Norte da França, assim como nossa Megafactory dedicada aos motores elétricos na região francesa da Normandia, estamos criando as condições para aumentar nossa competitividade local. Vamos treinar, investir e trabalhar em parceria com os melhores players, tanto reconhecidos como emergentes, cada um com tecnologias de ponta em sua área de expertise: STMicroelectronics, Whylot, LG Chem, Envision AESC e Verkor. Serão lançados dez novos modelos elétricos e serão produzidos até um milhão de veículos elétricos até 2030, desde veículos urbanos competitivos até modelos esportivos topo de linha. Nosso foco é a performance e estamos apostando em nossos modelos icônicos, como o célebre R5, para levar o toque Renault à eletrificação, fazendo com que os carros elétricos se tornem populares”, declarou Luca de Meo, CEO do Renault Group.
Baterias: domínio da tecnologia química NMC para produzir um milhão de veículos em toda a Aliança, até 2030
Baseando-se em seus 10 anos de experiência na cadeia de valor dos veículos elétricos, a estratégia de baterias do Renault Group levou à audaciosa escolha de fazer uma padronização na Aliança, para alavancar a competitividade. O Grupo utilizará a tecnologia química NMC (Níquel, Manganês e Cobalto) e uma arquitetura de célula unificada em 100% dos futuros lançamentos de seus veículos elétricos, em todos os segmentos. Isso permitirá atingir até um milhão de veículos elétricos na Aliança, até 2030. Esta escolha em relação à tecnologia química oferece uma relação bastante competitiva no custo por quilômetro, com até 20% de autonomia adicional em comparação com outras tecnologias químicas e uma performance de reciclagem muito melhor.
Em relação às células, o Renault Group decidiu:
- Como parte de sua estratégia de veículos elétricos, trabalhar em parceria com a Envision AESC, que vai desenvolver, na cidade francesa de Douai, uma gigafactory com capacidade para 9 GWh em 2024, tendo o objetivo de atingir 24 GWh em 2030. Localizada próximo do polo Renault ElectriCity, este parceiro do Renault Group vai produzir baterias de alta tecnologia, com segurança, custos competitivos e uma pegada de carbono reduzida para os futuros modelos elétricos, incluindo o Renault 5.
- O Renault Group também assinou um protocolo de intenções para se tornar acionista da Verkor, com uma participação de mais de 20% no capital da startup francesa. Os dois parceiros desejam desenvolver em conjunto uma bateria de alta performance adaptada aos segmentos C e superiores da gama Renault, assim como aos modelos da gama Alpine. A parceria prevê o desenvolvimento de uma linha-piloto de produção de protótipos de células e módulos de baterias na França, a partir de 2022. Em um segundo momento, a Verkor pretende construir, a partir de 2026, a primeira gigafactory de baterias de alta performance na França, com uma capacidade inicial de 10 GWh para o Renault Group, podendo atingir 20 GWh, em 2030.
Em menos de 10 anos, o Grupo vai reduzir progressivamente em 60% seus custos do módulo da bateria, com o objetivo de atingir o patamar inferior a 100 dólares/kWh em 2025, para menos de 80 dólares/kWh em 2030, enquanto prepara a chegada da tecnologia de baterias de estado sólido (All Solid State Battery) na Aliança.
Motores elétricos: do abastecimento à produção interna
O Renault Group se mantém um passo à frente em relação à concorrência como a primeira montadora de automóveis a desenvolver seu próprio motor elétrico (sem a utilização de ímãs produzidos com metais de terras raras) e baseado na tecnologia de motor síncrono com rotor bobinado (EESM – Electrically Excited Synchronous Motor) – além de seu próprio redutor. Tendo já realizado a maior parte dos investimentos necessários para dominar estas tecnologias, nos últimos dez anos o Grupo conseguiu dividir pela metade o custo de suas baterias, que será novamente dividido pela metade na próxima década. O Grupo vai integrar progressivamente novas melhorias tecnológicas a partir de 2024 em seu motor síncrono com rotor bobinado: estatores laminados com enrolamento do tipo grampo e rotor com eixo oco do tipo brushless, o que permitirá reduzir os custos e melhorar a eficiência do motor.
O Grupo também firmou uma parceria com a startup francesa Whylot, para um motor elétrico automotivo inovador, de fluxo axial. Esta tecnologia será inicialmente aplicada nos motores híbridos, com o objetivo de reduzir os custos em 5%, economizando até 2,5 g de CO2 segundo a norma WLTP – (Worldwide harmonized Light vehicles Test Procedure)- (para os carros de passeio dos segmentos B/C). O Renault Group será a primeira montadora a produzir um motor elétrico de fluxo axial em grande escala, a partir de 2025.
Em relação à eletrônica de potência, o Grupo vai ampliar o controle de sua cadeia de valor com a integração do inversor, o conversor DC-DC e o carregador embarcado (OBC) em um módulo único desenvolvido internamente. Com projeto compacto, este módulo único será compatível com a potência de 800 V, com menos peças para reduzir os custos, e será utilizado em todas as plataformas e todos os motores (BEV, HEV, PHEV), para um maior efeito de escala. Os módulos de potência para o inversor, o DC-DC e o OBC serão respectivamente baseados no carbeto de silício (SiC) e no nitreto de gálio (GaN), graças à parceria estratégica firmada com a STMicroelectronics.
Além destas novas tecnologias, o Grupo também está trabalhando em um grupo motopropulsor mais compacto chamado de sistema integrado. Este grupo motopropulsor combina um motor elétrico, redutor e eletrônica de potência em um único conjunto, o que permite ganhar 45% no volume total (o que equivale ao volume atual do tanque de combustível do Clio), reduzir em 30% o custo global do Grupo motopropulsor (sendo o montante desta economia equivalente ao custo do motor elétrico) e diminuir em 45% a energia perdida no ciclo WLTP, permitindo um ganho de autonomia adicional de 20 km para um veículo elétrico.
Plataformas dedicadas a veículos elétricos: oferecer um rendimento maior e uma autonomia otimizada, com custos competitivos.
Com as plataformas CMF-EV e CMF-BEV, o Grupo se baseia em seus 10 anos de experiência em plataformas dedicadas a veículos elétricos.
Para os segmentos C e D, a plataforma CMF-EV oferece um prazer ao dirigir ainda maior e performances incomparáveis. Esta plataforma vai representar 700.000 unidades no contexto da Aliança até 2025. Já a plataforma CMF-EV oferece uma autonomia de até 580 km WLTP, com baixíssimo consumo de energia. Estas performances são fruto dos profundos conhecimentos dos engenheiros do Renault Group e da Nissan, que trabalharam na redução dos atritos, diminuição do peso e gestão térmica de ponta.
A arquitetura inovadora permite oferecer mais espaço interno, pois todos os componentes técnicos são alojados no compartimento do motor. Esta arquitetura também elimina todos os cabos longitudinais, da traseira para a dianteira, reduzindo o peso e o custo. O sistema de aquecimento, ventilação e ar-condicionado também se localiza no compartimento do motor, permitindo desenvolver um painel de bordo mais fino.
Além destes aprimoramentos, a plataforma CMF-EV oferece um grande prazer ao dirigir, graças a um centro de gravidade mais baixo e uma distribuição ideal do peso, bem como uma relação de direção mais baixa (graças ao fator de desmultiplicação menor) associada à suspensão traseira multilink, que oferece agilidade e respostas rápidas ao veículo. O novíssimo Megane E-Tech Electric é produzido em Douai, com base na plataforma CMF-EV.
Para o segmento B, a plataforma CMF-BEV permitirá que o Renault Group comercialize veículos elétricos acessíveis. Esta novíssima plataforma reduzirá em 33% o custo do veículo em comparação com a geração atual do ZOE. Este resultado é obtido graças à intercambialidade dos módulos das baterias, com um grupo motopropulsor de 100 kW de menor custo e o carry-over de todos os componentes não elétricos da plataforma CMF-B e seus 3 milhões de veículos por ano, até 2025. A plataforma CMF-BEV será acessível com grandes performances, oferecendo até 400 km no ciclo WLTP, sem comprometer o design, a acústica e o comportamento dinâmico. Esta plataforma também contará com a inovação Plug & Charge do Grupo, baseada na norma francesa NF-C 15118.
Unidades de produção de veículos elétricos competitivos na França
Em 9 de junho de 2021, o Grupo anunciou a criação do polo Renault ElectriCity com a ambição de comercializar no mercado carros elétricos produzidos na França. Esta nova organização no norte do país reúne as três fábricas da Renault em Douai, Maubeuge e Ruitz, assim como um amplo ecossistema de fornecedores. A partir de 2024, ela receberá baterias produzidas com custos competitivos pela gigafactory da Envision-AESC em Douai. O polo está em uma localização ideal, no coração do mercado europeu de veículos elétricos, como França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha, que representarão aproximadamente dois terços da demanda, em 2025.
Ao materializar uma transição bem-sucedida dos motores térmicos tradicionais para a motorização elétrica, este ecossistema industrial vai contribuir para a criação de 700 novos empregos, até o fim de 2024. Junto com a AESC Envision e a Verkor, o Renault Group vai criar um total de 4.500 empregos diretos na França, até 2030.
Maior centro de produção dedicado aos veículos elétricos na Europa, esta organização única permite que o Renault Group faça com que suas fábricas sejam as mais competitivas e mais eficientes na Europa, com 400.000 veículos produzidos por ano até 2025 e um custo de produção em torno de 3% menor em relação ao valor do veículo.
Ciclo de vida: gerar valor durante toda a vida da bateria
O Renault Group é a primeira montadora de automóveis a atuar em todo o ciclo de vida da bateria. Baseado em seus dez anos de experiência, o Grupo está acelerando o desenvolvimento desta expertise com a marca Mobilize para aumentar a durabilidade e ampliar as aplicações em torno da bateria, gerando valor adicional em cada etapa do ciclo de vida.
Para uma aplicação durante a primeira vida da bateria no veículo, o Grupo está desenvolvendo soluções “Vehicle-to-Grid” (do veículo para a rede, ou V2G). permitindo devolver energia para a rede elétrica a partir da bateria de um carro elétrico. Esta solução de armazenagem de energia pela bateria atrai um grande interesse dos operadores do setor energético, para equilibrar a carga do sistema a qualquer momento. Desta forma, um carro conectado por 8 horas diárias poderia gerar um valor capaz de chegar a 400 euros por ano graças à tecnologia V2G. Estes lucros recorrentes, compartilhados entre o Grupo e seus clientes, vão permitir que os condutores de veículos elétricos compensem parte do custo anual da locação do veículo e ao Renault Group gerar lucros com estas atividades.
Ao final de sua primeira vida (no veículo), as baterias ainda oferecem até 2/3 de sua capacidade inicial, podendo ser reutilizadas em novas aplicações, para uma segunda vida. Graças à Mobilize, estão sendo desenvolvidas novas aplicações em torno da armazenagem estacionária, para gerenciar necessidades pontuais em eletricidade, como armazenagem móvel de eletricidade ou geradores destinados a outros setores da indústria. Por meio da marca Mobilize, que é pioneira neste mercado, o Grupo desenvolveu uma infraestrutura industrial única, permitindo consolidar sua liderança nesta área na Europa:
- Coleta das baterias em fim de vida, baseando-se em sua rede de concessionárias,
- Capacidade para avaliar o estado da bateria, graças a um monitoramento técnico em tempo real,
- Infraestrutura industrial para a renovação das baterias por preços competitivos e recondicionamento das próximas 250.000 baterias alugadas do ZOE.
- Para acelerar a evolução da cadeia de valor, o Grupo prevê trabalhar em parceria com as agências de avaliação veicular, para que o valor residual das baterias – podendo chegar a 500 euros por carro – seja levado em conta nas transações no mercado de seminovos. Com isso, a Mobilize vai oferecer “atestados de saúde” (battery state of health, ou SOH), contratos de extensão da garantia e ofertas de recompra, o que será possível graças à tecnologia de veículos conectados.
- Fim de vida: graças à sua subsidiária Indra e à parceria de longa data com a Veolia, o Grupo conta com um sólido know-how em matéria de coleta e reciclagem de baterias de veículos elétricos. Hoje, já foi reciclado um total acumulado de 75 MWh de baterias, sendo a metade deste montante só em 2020. Para ir ainda mais longe, o Grupo está desenvolvendo uma infraestrutura para fazer o retrofit, reuso, desmantelamento e reciclagem de baterias por meio do projeto Re-Factory em Flins, com o objetivo de gerar mais de um bilhão de euros de faturamento até 2030 por meio destas atividades de recondicionamento e reciclagem. Para ir ainda mais longe na reciclagem, o consórcio recentemente anunciado com a Solvay e a Veolia permitirá recuperar os materiais estratégicos das baterias como cobalto, níquel e lítio, com altíssimo rendimento e grande pureza, para que eles possam ser reutilizados na produção de novas baterias automotivas.
As evoluções no processo global de coleta e reciclagem de baterias permitirá que o Renault Group dividida por 3 o custo líquido de reciclagem até 2030, assegurando um abastecimento alternativo e sustentável em matérias-primas de baterias para suprir parte de suas necessidades, com custos competitivos.
Gama de veículos Electro-pop
O Grupo pretende tirar o melhor partido de suas plataformas dedicadas aos veículos elétricos, para lançar 10 novos veículos 100% elétricos até 2025, sendo sete para a marca Renault. O icônico Renault 5, com um toque moderno e elétrico, será produzido no Norte da França (Renault ElectriCity), desde bateria até o grupo motopropulsor, passando pela montagem, com base na nova plataforma CMF-BEV.
O Grupo também fará renascer outro modelo icônico. Chamado de “4ever”, o projeto tem a ambição de ser um clássico atemporal. O Renault Group também está reforçando sua motorização elétrica no segmento C, começando pelo futuro Mégane E-Tech Electric, em 2022. Já a garagem dos sonhos da Alpine, revelada em janeiro, se tornará realidade a partir de 2024.
A marca Renault tem o objetivo de atingir o mix mais verde do mercado europeu em 2025, comercializando mais de 65% de veículos elétricos e eletrificados do seu mix de vendas e visando até 90% de veículos 100% elétricos em 2030.
Fonte: RENAULT do Brasil