DICAS TÉCNICAS – Instalação de Juntas Automotivas

7 dicas valiosas para caprichar na instalação das juntas automotivas

Já deu para perceber que a aplicação das juntas automotivas é uma tarefa que exige responsabilidade e precisão, certo? Pensando nisso, separamos algumas dicas importantes para você que é Expert e quer garantir que seus clientes possam dirigir com a cabeça livre de preocupações. Anote aí:

1 – Escolha a junta adequada para o motor

Existem diferentes tipos de juntas automotivas disponíveis no mercado, projetadas para atender às especificações de diferentes motores e aplicações. Visto isso, é fundamental que o aplicador se certifique de escolher a junta correta e que seja compatível com o motor em que ele vai trabalhar. Vale sempre consultar as especificações do fabricante e verificar se a junta atende aos requisitos do veículo!

2 – Atenção com as ferramentas

Na hora de fazer a troca da junta, especialmente ao apertar os parafusos do cabeçote, também recomenda-se a utilização de ferramentas adequadas e cuidado redobrado com o torque indicado pelo fabricante. Lembre-se que o aperto excessivo ou insuficiente dos parafusos pode comprometer a vedação da junta — e que há uma sequência correta de aperto dos parafusos, apontada no manual, para distribuir uniformemente a carga de compressão.

3 – Não vai aplicar agora? Cuidado com o armazenamento

O profissional mecânico ou aplicador deve armazenar as juntas em prateleiras planas, dentro da embalagem original, e só abrir o pacote na hora da aplicação. É importante, ainda, evitar que volumes sejam empilhados sobre as caixas das juntas e, para assegurar 100% da integridade de fabricação dessas peças, não deixá-las guardadas em locais com temperatura e umidade elevadas.

4 – Lembre-se de preparar o bloco antes de uma nova aplicação

Chegou a hora de trocar a junta? Então, antes de mais nada, certifique-se de remover todos os restos da junta antiga, bem como potenciais depósitos de carvão e sobras do líquido de arrefecimento nas faces do bloco e do cabeçote, raspando bem com uma espátula. Depois, faça a higienização do parafuso e da rosca do parafuso e, em seguida, lubrifique-os. Só não exagere, já que o excesso de lubrificação pode causar o famoso calço hidráulico.

5 – Nada de negligenciar a higiene do bloco durante o processo

Outra dica é ter em mente que o atrito causado pela sujeira pode “consumir” parte do torque aplicado, dando a falsa impressão de que o parafuso foi bem torqueado. Também verifique se não há acúmulo de sujeira, água ou óleo no fundo das roscas do bloco do motor. Em resumo, é fundamental que o processo de higienização seja o mais eficiente possível. É esse cuidado que  vai garantir mais longevidade e um desempenho superior para a nova junta.

6 – É possível fazer os ajustes finos com uma lixa de ferro?

Nem pensar! A utilização de lixas de ferro na limpeza e nos ajustes do bloco e do cabeçote está fora de vazamento dos líquidos ou queima da junta, principalmente em cabeçotes de alumínio. Na dúvida, volte ao tópico 2 desta lista!

7 – Tenha um olhar atento à altura das camisas de cilindro

Cuide com a altura das camisas durante a aplicação da nova junta! Não esqueça que a camisa muito baixa pode queimar a junta, enquanto a camisa muito alta pode degolar o anel de combustão. Nesse contexto, o ideal é utilizar sempre um relógio apalpador para garantir a altura ideal. E verifique também se a camisa está perfeitamente assentada na região de apoio no bloco.

Fonte: RIOsulense